O onboarding compreende o processo de integração dos novos profissionais e é uma das etapas mais importantes para garantir o sucesso de um novo profissional dentro da empresa.
Infelizmente muitas vezes esse processo acaba sendo negligenciado, ou ainda, é maçante e cansativo.
Há empresas que mantém o processo tradicional: uma série de apresentações, uma visita rápida na empresa, um acompanhamento de dois ou três dias e pronto, o profissional está apto para ocupar o seu posto de trabalho. Mera ilusão.
Há ainda aquelas empresas que precisam transmitir uma série de normas, regras e legislações específicas do segmento de atuação, e nesses casos mais da metade do que é falado é esquecido pelo profissional, que depois sofre no dia a dia para buscar as informações e conseguir realizar o trabalho efetivamente. Ou ainda, acaba não se adaptando e o índice de rotatividade fica nas alturas.
Quando eu falo sobre onboarding gosto de questionar as pessoas para que relembrem sobre as empresas nas quais trabalharam: Como foi o primeiro dia de trabalho? O que ficou marcado para sempre? Há pessoas que me respondem: não consigo lembrar.
Por outro lado, quando o onboarding é bem feito, tanto a empresa quanto os profissionais acabam se beneficiando e a marca se torna ainda mais forte, gerando uma experiência positiva para os novos profissionais.
Quando o onboarding é bem estruturado, geralmente reduz-se o turnover/rotatividade, há maior alinhamento com a cultura, os profissionais se sentem mais comprometidos e engajados e geralmente costumam recomendar a empresa para outros profissionais.
Recentemente tive acesso a um estudo de caso de um hospital que reduziu o tempo de integração em mais de 30%, aumentou o índice NPS do onboarding (ficou acima de 90%), e ainda, conseguiu tornar o processo mais atrativo, onde o novo profissional se tornou de fato um agente no processo e não apenas um receptor.
Qual a estratégia utilizada por esse hospital?
Uma análise profunda da integração, um diagnóstico sobre o que funcionava e o que não funcionava, e o desenho de uma nova abordagem muito mais criativa com uso de jogos, fazendo com o novo profissional ao “jogar” consiga reter mais informações...
Ou seja, o processo de onboarding não precisa ser chato e desinteressante, você pode redesenhar o seu processo para focar nas pessoas que estão entrando na empresa, e não apenas em “despejar” informações.
Para tornar o seu processo de onboarding mais atrativo, você pode utilizar algumas estratégias:
Caso o processo de onboarding seja on-line, as mesmas sugestões são válidas. O ponto principal do onboarding on-line é ter um acompanhamento mais próximo para que o profissional se sinta acolhido de fato pela equipe, vale também enviar e-mail de boas vindas, enviar as ferramentas de trabalho para a casa do profissional (ex.: cadeiras, notebooks, outros equipamentos...), enviar um kit de boas vindas e pedir que o novo profissional faça uma selfie para enviar no grupo da empresa e/ou colocar nas redes sociais internas.
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