Talvez você já tenha se perguntado qual é o futuro do endomarketing. Como será que vamos fazer para manter o público interno engajado e comprometido com o propósito organizacional? Como vamos integrar as pessoas que estão distantes e precisam aprender a trabalhar juntas para atingir os objetivos propostos? Será que vamos contar com a inteligência artificial para fazer esse trabalho?
Endomarketing tem a ver com a emoção, não é algo que você simplesmente faz um agrado aqui ou ali e está resolvido, não é sobre fazer cartazes, atualizar murais ou colocar informações em todos os lugares possíveis, até porque hoje a disputa pela atenção é um dos principais desafios de qualquer empresa, veículos de comunicação e até mesmo nos relacionamentos entre os indivíduos. A cena mais vista nos dias de hoje: várias pessoas em uma única mesa e cada um conversando com a sua própria tela, enquanto a vida passa.
Para se ter uma ideia em apenas um minuto mais de 347 mil stories são publicados, ou seja, é humanamente impossível acompanhar todas essas informações, o Tik Tok é instalado 2704 vezes, ou seja, além do excesso de dados e informações, convivemos com múltiplas plataformas ou redes sociais, que fazem com que as pessoas fiquem sobrecarregadas, gerando ansiedades ou emoções que nem sempre são produtivas.
Você já se perguntou por que os stories fazem tanto sucesso? É uma forma de dar prazer para o cérebro, o cérebro registra o que é agradável e prazeroso e a tendência é a repetição desse comportamento, pois rapidamente toda vez que essa situação acontece há uma luta entre o córtex pré-frontal e o sistema límbico, e muitas vezes o sistema límbico (emocional) vence.
Diferentes gerações trabalhando juntas, pensamentos distintos e uma infinidade de informações no mundo. Um belo desafio para quem atua nessa área de endomarketing ou comunicação interna.
Como uma simples organização faz para despertar a atenção dos seus profissionais? Não há uma receita de bolo. É preciso investir na velha e tradicional habilidade: a criatividade e sim entrar também nesse mundo digital, trazer o endomarketing para o digital sem perder de vista os aspectos emocionais. Questionar-se sempre: essa ação traz emoção?
Como eu posso fazer uma live do presidente que toque profundamente a alma das pessoas? Como eu posso fazer um happy hour on-line de forma que as pessoas se sintam conectadas e sem perder de vista que isso não é simplesmente para entreter as pessoas, mas precisa estar vinculado com os objetivos da empresa.
Quando entendemos de gente, do ser humano, e mais do que isso, nos conectamos profundamente com as suas necessidades e desejos, percebemos que podemos utilizar a criatividade para gerar “valor” na vida das pessoas, trabalhar a imagem da nossa empresa perante os profissionais da nossa equipe.
Sim, o endomarketing se tornará cada vez mais digital, afinal o próprio contexto nos exige isso: mais agilidade, mais conexão, informações atualizadas de forma rápida e o usuário (funcionário) escolhendo o que quer ver no momento em que quiser sem ter que necessariamente receber uma infinidade de informações por diversos canais e não se sentir emocionado de fato com nada daquilo, ou novamente, se sentir desinformado, porque ele mesmo não consegue entender o que é prioritário.
O endomarketing digital já é uma realidade. Algumas empresas ainda não se deram conta da necessidade de mudança no pensamento sobre esse tema.
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