A pandemia ficará marcada para sempre na vida das pessoas e na história, trouxe consigo uma série de aprendizagens e acelerou muitas mudanças que talvez levariam 10 anos ou muito mais tempo. O fato é que a pandemia também auxiliou a aumentar a ansiedade dos profissionais, isso é revelado nas inúmeras pesquisas que foram realizadas, mexeu com as emoções das pessoas em vários sentidos, mesmo das pessoas mais centradas que você pode conhecer.
Mudou a forma como aprendemos, como vendemos nossos produtos ou serviços, a forma como entregamos os nossos produtos ou serviços e diante de tudo isso vimos empresas crescendo absurdamente e outras simplesmente fechando as portas.
A pandemia fez com que as pessoas tivessem que se reinventar rapidamente para atender uma necessidade básica, que é a sobrevivência. E então, eu costumo perguntar: O que você como líder passou a fazer de diferente?
Nesse contexto mais empresas passaram a perceber a necessidade de uma liderança mais presente, no sentido de criar conexões mais autênticas, ou seja, mesmo numa reunião on-line realizar um "esforço" para buscar uma conexão com as pessoas, procurar entender como essas pessoas estão e qual é o momento de cada uma.
Nunca na história os líderes precisaram entender tanto de inteligência emocional como nesse momento, compreender o que se passa no coração de uma profissional que é mãe e que não tem com quem deixar seus filhos enquanto trabalha e que muitas vezes enfrenta outros problemas no seu dia a dia; compreender pessoas que tiveram familiares hospitalizados no período; compreender aqueles profissionais que de uma hora para outra se tornaram 100% responsáveis pela renda da família; compreender como as pessoas conseguiriam conciliar suas atividades pessoais e laborais em espaços pequenos ou reduzidos.
O fato é que a pandemia trouxe a necessidade do líder aguçar ainda mais o seu olhar para compreender a si mesmo e as pessoas que atuam com ele. Quando falamos sobre aguçar o olhar é entender porque as pessoas são como são, qual é a estrutura que está por trás de cada adulto ou cada profissional, porque precisamos tratar cada pessoa conforme a sua peculiaridade:
Por que estou falando sobre esses três perfis? Porque são os perfis que mais encontramos nas empresas e cada um demanda uma adaptação do estilo de liderança, quando dominamos isso podemos ter um resultado diferente em nossas equipes e empresas. Talvez você se pergunte: Qual é o melhor? Não há um perfil melhor ou pior, cada líder tem que aprender a lidar com esses perfis e o fato de ter pessoas diferentes na equipe faz com que a equipe produza resultados diferentes.
Por isso, tenho dito e repetido inúmeras vezes para que os líderes passem a entender mais sobre emoções, passem a compreender o significado de uma expressão no rosto ou dos movimentos do corpo, por exemplo quando um profissional senta em uma determinada cadeira, é possível fazer inúmeras leituras rapidamente, pés por trás da cadeira demonstram um medo e de forma bem visível; braços cruzados e os dedos polegares fazendo o sinal de positivo indicam ar de autoridade; marcas na testa em formato de "serpentes" são resultado de conflitos internos entre emoções que podem indicar processo repetido de indecisão entre outros tantos. Ou seja, em poucos minutos é possível conhecer a pessoa que está na sua frente sem que ela diga uma única palavra.
Outro fato que deve ser considerado é a necessidade do líder atual conhecer técnicas de gestão emocional, uma vez que ao conhecer essas técnicas pode se autoaplicar, aumentar o seu nível de autoconhecimento e de autocontrole, evitando transmitir isso para o ambiente. Afinal como diz Daniel Golleman em apenas dois minutos "contagiamos" o nosso ambiente com as nossas emoções, um líder que está sentindo "raiva", pode transmitir esse sentimento rapidamente para a equipe, e todos os profissionais passaram a sentir isso.
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